Espaço SER- Psicologia

MISSÃO:

Ampliar a promoção do “cuidado amoroso”¹ e o desenvolvimento humano mantendo sempre a qualidade de excelência.

Objetivos:

OBJETIVOS:

Nosso objetivo é difundir para um maior número de pessoas, uma psicologia diferenciada, focada no “cuidado amoroso”¹, para promoção do desenvolvimento emocional. Visamos não apenas oferecer atendimentos de qualidade como também ensinar aos terapeutas como cuidar do ser humano dessa forma respeitosa e amorosa.

Estratégias de atuação:

ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO:

Para buscar a nossa missão e objetivos, o Espaço SER Psicologia trabalha com dois pilares principais de atuação:

1- O primeiro é focado no cuidado oferecido a todas as pessoas, sejam clientes, alunos, profissionais etc.

1.1- Em nossos meios digitais visamos sempre trazer reflexões que possam tocar emocionalmente cada pessoa estimulando a troca de experiencias e “ampliação de fronteiras”.

1.2- No nosso Espaço físico, valorizamos sempre promover um ambiente acolhedor onde todos possam se sentir à vontade para falar de suas dificuldades e necessidades emocionais com um sentimento de familiaridade e conforto.


2- O segundo pilar é focado na educação continuada.

2.1- Constante qualificação dos profissionais da equipe do Espaço, com novas técnicas e metodologias de atuação, bem como participação de workshops emocionais para constante desenvolvimento pessoal.

2.2- Para o público em geral, mas principalmente para os Psicólogos ou alunos de graduação em Psicologia, estamos sempre criando e oferecendo atividades de qualificação, para que eles se desenvolvam não apenas teoricamente, mas também técnica e praticamente. Acima de tudo, a nossa proposta é promover um aprendizado humanizado para que os terapeutas se tornem mais humanos e amorosos com seus clientes.


Definições:

1-“cuidado amoroso”- Entendemos como cuidado amoroso o estabelecimento de uma relação acima de tudo, humanizada, de amor e respeito pela totalidade da pessoa que chega pedindo ajuda. Acreditamos que esse cuidado deve ser sem julgamentos ou preconceitos, acolhendo as dores do cliente, de uma maneira onde passamos a fazer parte dessa história para assim melhor acolher e promover o suporte terapêutico.


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Entrevista UOL!


    Nesse mês, dei uma entrevista para a jornalista Simone Sayegh do site UOL sobre a relação Felicidade X Dinheiro.
    Divido aqui com vocês o link da matéria que saiu e abaixo a entrevista na integra.


    Dinheiro traz felicidade?Se sim, como?
    Até certo ponto sim, pois podemos conquistar coisas materiais, como casa, viagem, carro etc. Até aqui ele traz uma felicidade, associada a nossa satisfação de realizar algo que queremos, mas depois disso, o dinheiro deixa de ser algo que nos traz de fato felicidade, pois não há dinheiro nenhum que compre nossos sonhos mais íntimos, ou qualquer sentimento genuíno.

    Você acredita que dinheiro gasto com os outros traz felicidade e dinheiro gasto conosco não traz? Ou vice versa?
    Como tudo na vida, temos que buscar um equilíbrio e o segredo para isso é dar ouvidos as nossas necessidades e sentimentos. Por exemplo, é muito bom poder dar uma viagem para um filho, mas eu acredito que seja muito melhor você poder ir viajar com esse filho, viver uma série de experiências diferentes das rotineiras e descobrir coisas novas de ambos os lados.
Acredito que o dinheiro é um grande facilitador para tornar algumas coisas possíveis, mas o objetivo principal de gastar dinheiro consigo ou com o outro é o prazer e isso só poderemos ter se escolhermos viver e experimentar coisas novas.

    A cultura do dinheiro e sucesso leva a felicidade?
    Pelo o que vejo no consultório, infelizmente não. Essa fórmula tem levado as pessoas cada vez mais para a solidão e não para a felicidade.
    Acredito que isso esteja acontecendo com mais frequência, pois a cultura do dinheiro e sucesso, é uma cultura consumista, nunca nos satisfazendo com o que temos, procurando ganhar cada vez mais e ter mais sucesso, o que nos leva a afundarmos mais no trabalho e nos estudos, ficando cada vez mais isolados e perdendo as coisas simples da vida, o que na minha opinião, são a base para entendermos o que é a felicidade. Um sorriso de um filho, um abraço de um familiar, um “te amo” de um amigo ou um simples nascer do sol.
    Essas pequenas coisas podem não ser o sinônimo da felicidade, mas se não somos capazes de valorizar e aproveitar a simplicidade da alegria e bem querer, também não seremos capazes de ser verdadeiramente felizes.

    Se a pessoa não tem satisfação básica de suas necessidades, comer, dormir, descabsar, saúde, como ela pode ser feliz?Podemos dizer que esse conceito de felicidade está atrelado a satisfação?
Ou felicidade seria serenidade, como diz o filosofo francês, ex ministro da educação na França, Luc Ferry.
    Pra mim a felicidade é um estado de espírito, o dinheiro favorece em muito, quando supre nossas necessidades básicas, mas não porque compra a nossa felicidade e sim porque diminui as nossas angustias e preocupações, abrindo mais espaço emocional para olharmos para nossos sentimentos positivos, como amor e felicidade.
    É muito difícil uma pessoa em grande sofrimento conseguir olhar para as coisas positivas da sua vida. Isso tudo depende muito da personalidade de cada pessoa, algumas têm força suficiente para ser muito feliz, mesmo sem dinheiro.

    Pode comentar a pesquisa da revista, sob seu ponto de vista?
    Eu gostei muito da pesquisa, pois entendo que ela tem como proposta levar-nos a uma reflexão acerca da nossa própria vida, pois principalmente como psicóloga, entendo que critérios subjetivos são essenciais para essas pesquisas, uma vez que o próprio conceito de felicidade pode mudar drasticamente de uma pessoa para outra.
    Acho, entretanto que é muito difícil chegar a alguma conclusão que não seja a de olharmos para a nossa vida com um pouco mais de atenção, pois a relação dinheiro X felicidade está equivocada do princípio, pois não podemos medir medidas diferentes.
A felicidade é um sentimento, ou seja, não podemos tê-la, apenas senti-la, diferentemente do dinheiro que podemos ter e quantificar numericamente. 

    Afinal, o que o dinheiro supre? Ele pode nos fazer feliz?
    O dinheiro supre nossos desejos e necessidades materiais e, o sentimento de realizar e conquistar algo  contribui para nossa felicidade, mas ser feliz de fato, está ligado muito mais a nossa própria capacidade de sentir e valorizar pequenas ou grandes coisas na nossa vida!

Nathália Villela de A. Bezerra.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Vida!


    Apenas completando a idéia do post da semana passada, encontrei essa frase do Chaplin, que resume muito bem a vida e a forma de encara-la para fechar nossas Gestalt's.
    Aproveitem ao máximo o final de semana!
Nathália Villela de A. Bezerra.



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Sabedoria de Viver!


    Recebi essa frase, que é uma lição de vida de um grande mestre Chico Xavier, mas se pararmos para pensar um pouco mais atentamente, podemos ver que o processo de terapia em munto pode nos ajudar a conquistar essa sabedoria, pois identificamos o que faz realmente sentido com os nossos sentimentos mais íntimos.
    Divido com vocês esse texto para reflexão!
                                                                                           
Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamentos,
não se detenha na lembrança dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessadomais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida,as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros;outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;outros, falar.
Uns queriam silêncio;outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;outros, ter pés.

Uns queriam um carro;outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera;a inferior, julga;
a superior, alivia;a inferior, culpa;
a superior, perdoa; a inferior, condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!                                                      Chico Xavier                                


    Um ótimo final de semana a todos e com muita sabedoria!
Nathália Villela de A. Bezerra.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Luto e o Processo de Desapego:


   
    O processo de luto é sempre muito difícil para a maioria das pessoas, pois perder alguém ou alguma coisa é de fato muito dolorido e significa ter que transformar toda uma vida e uma história que não existirá mais da mesma forma.
    Resolvi explicar um pouco aqui, como funciona esse processo que mais cedo ou mais tarde todas as pessoas terão que encarar.

    Fases do Luto:
    O entorpecimento- Surge a primeira fase do luto, é no momento que nos parece impossível a perda, em que não somos capazes de acreditar. A dor da perda seria tão grande, que não pode ser possível, não poderia ser real. É um momento em que tudo parece ainda anestesiado, irreal, achamos que é um sonho ruim. Esse primeiro estágio caracteriza-se pela negação.
    A raiva– Esse estágio surge depois da negação. Mesmo depois de perceber que não é um pesadelo e que a perda já foi consumada, negamo-nos a acreditar. Pensamento de “porque comigo?” surge nesta hora, como também sentimentos de inveja e raiva. É a fase em que qualquer palavra de conforto, parece-nos falsa, custando acreditar na sua veracidade. Nesse momento muitas pessoas acabam ficando ainda mais sozinhas, pois não aceitam ser acolhidas por outras pessoas reagindo aos seus cuidados.
    A negociação- Surge quando o individuo começa a ver que não adianta negar e nem ter raiva, que isso não trará ninguém de volta, e perante isso tenta negociar, a maioria das vezes com Deus, ou então com suas próprias emoções, tentando voltar a ser como era antes ou conseguir alguma compensação em troca. As negociações com Deus são sempre sob a forma de promessas ou sacrifícios. Geralmente essas tentativas de acordo são um segredo.
    A depressão – Nessa fase ocorre um sofrimento profundo. Tristeza, desolamento, culpa, desesperança e medo são emoções bastante comuns. A depressão surge quando o individuo toma consciência que a perda é inevitável e incontornável. Não há como escapar à perda. Toma consciência que nunca mais irá ver aquela pessoa (ou coisa), e com o seu desaparecimento, vão juntos todos os sonhos, projetos e todas as lembranças associadas. A pessoa passa a sentir o “espaço”vazio da pessoa (ou coisa) que perdeu. Evidentemente, trata-se de uma atitude evolutiva; negar não adiantou, agredir e se revoltar também não, fazer barganhas não resolveu. Surge então um sentimento de grande perda.
    A aceitação – Esta é a última fase do luto. Nesse estágio a pessoa já não experimenta o desespero e não nega sua realidade. As emoções não estão mais tão à flor da pele e a pessoa se prontifica a enfrentar a situação com consciência das suas possibilidades e limitações. Esta fase acontece quando a pessoa aceita a perda com paz e serenidade, sem desespero nem negação. Na aceitação, o espaço vazio deixado pela perda é preenchido ou resignificado. Esta fase depende muito da capacidade da pessoa mudar a perspectiva e preencher o vazio. E principalmente de conseguir ter vontade de seguir com a sua vida e se adaptar às diversidades.

    Essas fases foram baseadas nos estudos de kubler-ross (1969). O autor afirma ainda que todo mundo passa por pelo menos duas dessas fases durante esse processo e que, para superar essa o luto de forma saudável, temos que passar pela última etapa.
    O tempo de duração de cada fase depende do processo de cada pessoa, pode durar poucos dias ou vários anos.
    A procura de uma terapia pode auxiliar muito para a superação desse processo e para alcançar o último estágio, onde a pessoa resignifica sua vida, criando novas histórias e vivendo novas experiências.
    O principal cuidado, principalmente no processo de terapia é o acolhimento dessa dor, para a partir daí, abrir o espaço para a transformação dessa falta em vida.
    Para auxiliar nessa reflexão, encontrei uma frase do Fernando Pessoa, que resume de forma poética toda essa transformação que o luto nos impõe para continuarmos com saúde física e emocional.

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
Fernando Pessoa.
     Bom Final de semana a todos!
Nathália Villela de A. Bezerra.