Espaço SER- Psicologia

MISSÃO:

Ampliar a promoção do “cuidado amoroso”¹ e o desenvolvimento humano mantendo sempre a qualidade de excelência.

Objetivos:

OBJETIVOS:

Nosso objetivo é difundir para um maior número de pessoas, uma psicologia diferenciada, focada no “cuidado amoroso”¹, para promoção do desenvolvimento emocional. Visamos não apenas oferecer atendimentos de qualidade como também ensinar aos terapeutas como cuidar do ser humano dessa forma respeitosa e amorosa.

Estratégias de atuação:

ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO:

Para buscar a nossa missão e objetivos, o Espaço SER Psicologia trabalha com dois pilares principais de atuação:

1- O primeiro é focado no cuidado oferecido a todas as pessoas, sejam clientes, alunos, profissionais etc.

1.1- Em nossos meios digitais visamos sempre trazer reflexões que possam tocar emocionalmente cada pessoa estimulando a troca de experiencias e “ampliação de fronteiras”.

1.2- No nosso Espaço físico, valorizamos sempre promover um ambiente acolhedor onde todos possam se sentir à vontade para falar de suas dificuldades e necessidades emocionais com um sentimento de familiaridade e conforto.


2- O segundo pilar é focado na educação continuada.

2.1- Constante qualificação dos profissionais da equipe do Espaço, com novas técnicas e metodologias de atuação, bem como participação de workshops emocionais para constante desenvolvimento pessoal.

2.2- Para o público em geral, mas principalmente para os Psicólogos ou alunos de graduação em Psicologia, estamos sempre criando e oferecendo atividades de qualificação, para que eles se desenvolvam não apenas teoricamente, mas também técnica e praticamente. Acima de tudo, a nossa proposta é promover um aprendizado humanizado para que os terapeutas se tornem mais humanos e amorosos com seus clientes.


Definições:

1-“cuidado amoroso”- Entendemos como cuidado amoroso o estabelecimento de uma relação acima de tudo, humanizada, de amor e respeito pela totalidade da pessoa que chega pedindo ajuda. Acreditamos que esse cuidado deve ser sem julgamentos ou preconceitos, acolhendo as dores do cliente, de uma maneira onde passamos a fazer parte dessa história para assim melhor acolher e promover o suporte terapêutico.


quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Fim de Ano!

O fim do ano normalnte nos leva a refletir sobre a vida, sobre o que construímos até aqui e se valeu a pena!
Acredito que essa pausa seja essencial para que continuemos no caminho certo, ou pelo menos no que podemos enxergar como certo.
Esse ano minhas reflexões foram inspiradas pelas palavras de um grande autor: Fernando Pessoa.
Estou colocando aqui para que possa inspirar a mais pessoas!




"POSSO TER DEFEITOS, VIVER ANSIOSO E FICAR IRRITADO ALGUMAS VEZES,
MAS NÃO ESQUEÇO DE QUE MINHA VIDA É A MAIOR EMPRESA DO MUNDO.

E QUE POSSO EVITAR QUE ELA VÁ A FALÊNCIA.


SER FELIZ É RECONHECER QUE VALE A PENA VIVER APESAR DE TODOS OS DESAFIOS,INCOMPREENSÕES E PERÍODOS DE CRISE.


SER FELIZ É DEIXAR DE SER VÍTIMA DOS PROBLEMAS E
SE TORNAR UM AUTOR DA PRÓPRIA HISTÓRIA.


É ATRAVESSAR DESERTOS FORA DE SI, MAS SER CAPAZ DE ENCONTRAR
UM OÁSIS NO RECÔNDITO DA SUA ALMA .


É AGRADECER A DEUS A CADA MANHÃ PELO MILAGRE DA VIDA.


SER FELIZ É NÃO TER MEDO DOS PRÓPRIOS SENTIMENTOS.


É SABER FALAR DE SI MESMO.


É TER CORAGEM PARA OUVIR UM 'NÃO'.


É TER SEGURANÇA PARA RECEBER UMA CRÍTICA, MESMO QUE INJUSTA.

PEDRAS NO CAMINHO?



GUARDO TODAS, UM DIA VOU CONSTRUIR UM CASTELO..."
Fernando Pessoa.
Natháia Villela de A. Bezerra.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Feliz Natal!


Um feliz natal a todos os clientes, alunos, supervisandos e amigos do Espaço SER Psicologia.
Nesse ano construímos muitas coisas juntos. No ano que vem, esperamos construir ainda mais, buscando sempre o aperfeiçoamento e a realização.
Obrigada a todos que fazem parte desse Espaço.
Desejamos um natal de muita luz e harmonia e um 2012 repleto de alegrias.
São os votos de toda a equipe do Espaço SER Psicologia.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Natal É Tempo de Transformação!?

Esse mês está saindo o último artigo do ano no Jornal Copacabana de uma de nossas coordenadoras: Nathália Villela de A. Bezerra.
Como já estamos no clima de Natal, resolvemos dividir com vocês o texto saindo do forno.
Aproveitem!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Vida!

Acredito que tudo em nossa vida tem que ser cultivado como uma planta.
Nós temos que colher uma semente (de sonho), plantá-la (com investimento), cultivá-la (com carinho), regá-la (com empenho) para finalmente nascerem às flores e os frutos (conquistas), para serem apreciados.
Algumas vezes nesse processo precisamos de uma ajuda do jardineiro (amigos, terapeuta etc.), mas o mais importante é a cada dia fazermos a nossa parte para que todos nossos objetivos sejam alcançados!
Cultive seus sonhos e sua vida, que com certeza o resultado será felicidade e satisfação.
Um ótimo final de semana a todos!
Nathália Villela de A. Bezerra.



quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Sonhos Possíveis!


Já estamos em dezembro e isso significa que mais um ano está chegando ao fim!
Gosto sempre de pensar sobre o ano e geralmente faço essa mesma proposta aos meus clientes.
1- Avaliar o que foi construído;
2- O que queremos daqui pra frente;
3- E o que ainda precisamos fazer para alcançar esses objetivos.

Quando consigo responder essas três perguntas antes mesmo de terminar o ano, consigo planejar o ano seguinte e traçar metas e objetivos, para que ele seja um ano repleto de realizações.
Proponho a cada um, fazer esse exercício e observar o quanto está sendo realista e gentil consigo mesmo e com os outros.
Eu acredito que essa é uma das melhores formas de tornarmos nossos sonhos possíveis!
Preparando meu balanço de 2011, me deparei com esse vídeo com frases célebres de grandes pessoas, que sempre defenderam seus sonhos!
Acredito que refletir um pouco sobre essas frases pode ajudar a cada um, saber o que é realmente importante para 2012 e por esse motivo, resolvi compartilhá-lo aqui nesse post.
Sonhem, aproveitem e vivam cada dia!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Palestra vivêncial!

Estamos finalizando o ciclo de palestras desse ano! Fecharemos falando sobre família de origem.
Em dezembro teremos uma palestra vivencial para ajudar a todos interessados em entender um pouco de como sua estrutura e história familiar ainda hoje influencia na sua vida.
Participem! Esse é um trabalho bem interessante que pode se tornar libertador!
Para maiores informações entre em contato pelo e-mail serpsicologia@yahoo.com.br ou pelo telefone 2256-5055.

Palestra Vivencial:

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Medo de fazer terapia:

Tenho ainda hoje escutado de muitas pessoas que temem fazer terapia, pois vão colocar suas vidas na mão de um desconhecido e fantasiam que o terapeuta pode fazer o que quiser com suas emoções.
Resolvi então explicar aqui brevemente o processo terapêutico.
Antes de qualquer coisa, acho importante deixar claro que, fazer terapia é um pedido de ajuda a um profissional que além de conhecimento técnico, tem também todo um código de ética a ser seguido.
Na terapia, estimulamos e trabalhamos sempre com o foco na independência do cliente. Vamos trabalhando suas questões emocionais, sempre com o objetivo de, a partir desse ponto, o próprio cliente ser capaz de conduzir sua vida e escolher suas coisas de forma autônoma e independente.
Não tenha medo do que o terapeuta irá te dizer, pois além de ser sempre com o objetivo de melhorar sua consciência para o trabalho emocional, o terapeuta não é dono da verdade absoluta. Podemos ver um pouco mais do seu campo emocional, mas você cliente sempre poderá concordar, discordar e questionar, pois afinal de contas, ninguém melhor do que você pra saber o que faz sentido pra você e em sua vida.
A autora Louise Hay, ao falar de seu livro: “Aprendendo a Gostar de Si Mesmo”, explica bem esse processo que deve acontecer na terapia com cada cliente. Acho que nós terapeutas podemos deixar essa idéia mais clara logo no início de um processo para tentar minimizar os medos e fantasias dos clientes. Temos de fato outro olhar, um olhar técnico, mas...

“Isso não significa que você tenha que aceitar tudo o que eu afirmo. Talvez você não concorde com algumas coisas, talvez considere outras interessantes, mas acredite que ainda não seja o momento de assimilá-las. Você nem precisa entender tudo o que eu digo. O que quer você leia ou ouça entrará no seu subconsciente. Você usará esse conhecimento na hora certa. Uma frase aceita e posta em prática é capaz de provocar uma mudança que contribua para sua felicidade, servindo de estímulo para outras descobertas”.

Crie coragem, faça terapia de espírito aberto. Quanto mais você se entregar e estiver disposto a mexer em questões emocionais, mas rápido e fácil será todo seu processo terapêutico e logo será possível observar e aproveitar os frutos desse trabalho, desse plantio.
Eu e todos do Espaço estamos à disposição para maiores explicações acerca do processo terapêutico e até mesmo para iniciar esse processo com todo o cuidado e respeito que um cliente merece!

Nathália Villela de A. Bezerra.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Onde ficam os sentimentos?

Muitas vezes em uma sessão terapêutica buscamos formas diferentes e muitas vezes até poéticas de descrever o que é importante, principalmente para falar de sentimentos.
Marisa Montes nessa música “Cantinho Escondido”, fala em seu ritmo onde se encontram os sentimentos e a sua existência permanente em cada um de nós.
Por mais racional que alguém possa ser, sempre existirá não apenas um, mas vários sentimentos dentro de si. Eles podem é estar apenas menos acessíveis.
A terapia pode ajudar muito nesse processo, mas porque não começar a localizar onde ficam os sentimentos através da arte e da música.
Deixo com vocês o vídeo da música “Cantinho Escondido”:

                                                                        Nathália Villela de A. Bezerra.











sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Artigo sobre Bullying.

Essa semana saiu meu novo artigo no "Jornal Copacabana", inspirado em um post mais antigo.
Atendendo a pedidos expliquei brevemente o que é o Bullying  o que podemos fazer para ajudar.



Um ótimo final de semana a todos!
                                  Nathália Villela de A. Bezerra.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O que é Genograma?

Genograma é uma técnica muito utilizada por terapeutas de família para trabalhar tanto com famílias, como também casais e até mesmo individualmente.
Esta é uma técnica muito eficaz, que ajuda o cliente a entender onde ele está localizado em sua família de origem, entender suas relações e até mesmo responder a algumas perguntas de sua vida.
É possível também criar outras formas de aplicar essa técnica de acordo com a necessidade do cliente, como por exemplo, com um enfoque para orientação vocacional.
Em novembro e dezembro estaremos oferecendo duas palestras sobre essa técnica.
A primeira delas, em novembro terá - enfoque na técnica em si e se destina a profissionais da área da psicologia, que tenham interesse em saber mais sobre a aplicabilidade dessa técnica e obter noções básicas de como aproveitá-la com seus clientes.
A palestra de dezembro, já tem um caráter pessoal e vivencial. Está é aberta para todos que tenham curiosidade de entender um pouco sobre as influencias de seus familiares em sua própria vida nesse momento.
Abaixo coloco maiores informações sobre as palestras!
Se alguém quiser saber mais de como esta técnica pode ajudar sua vida pessoal ou sua clínica ou mesmo tirar qualquer dúvida sobre as palestras, entre em contato! Estamos à disposição para qualquer esclarecimento ou ajuda pelo e-mail serpsicologia@yahoo.com.br ou pelo telefone: 2256-5055.




Espaço SER Psicologia- Sentir Experimentar e Recriar.

Ciclo de Palestras
Horário: Sábado das 10h às 11:30hs.

Novembro:
Dia 05/11 -"Genograma: O que é e como utilizá-lo em terapia e na sua vida?”.
Palestrante: Nathália Villela de A. Bezerra, CRP: 05/30508.
                                
Público Alvo: Estudantes de psicologia, psicólogos, terapeutas de família.



Dezembro: Palestra vivencial!
03/12- “O Que Sua Estrutura Familiar Pode Falar de Você? Descubra as influencias familiares em sua vida hoje”.
Palestrante: Nathália Villela de A. Bezerra, CRP: 05/30508.

Público Alvo: Público em geral, todos aqueles que se sintam ligados as suas famílias.




Vagas limitadas!
Inscrições e informações pelos telefones 2256-5055 ou 8811-4276.
Ou pelo e-mail: serpsicologia@yahoo.com.br
Valor por atividade: 15,00 Reais.
Coordenação: Nathália Villela de A. Bezerra.


Emitimos certificado de participação!


________________________________________________________
Espaço SER- Psicologia: Atendimento clínico individual, casal, família e grupos; supervisão clínica e treinamento para empresas.
Av. Nossa Senhora de Copacabana,  Rio de Janeiro, RJ.
CEP: 22050-002. Tel: (55) (21) 2256-5055.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Somos capazes de amar?!

Essa semana me deparei com um texto e que diz muito do que eu penso e passo para meus clientes sobre amar-se e amar ao outro. Realmente acredito que quando focamos apenas no outro e não nos deixamos ser amados, ou também não amamos a nós póprios, estamos de alguma forma desacreditando na capacidade do outro, e de nós mesmos, de nos fazer o bem.
Quando alguém acha que da conta sozinho de tudo é porque acha que o outro é incapaz de fazer aquilo e como é então queremos tanto o bem de alguém que desacreditamos?
Pare e pense um pouco como você faz. Você assume todas as responsabilidades, dá colo para todos, mas não pede nenhuma ajuda... Será que você esta sendo justo com você e com o outro? Será que realmente satisfazer apenas o desejo do outro é o suficiente para a sua felicidade?
Se pararmos um pouco de olhar pelo nosso ângulo de que não queremos dar trabalho, poderemos ver o quanto estamos passando a idéia ao outro de que ele não é capaz de nos ajudar. E mais do que isso, o quanto estamos deixando todos os nossos desejos mais verdadeiros e genuínos de lado.
Muitas vezes não percebemos nada disso, e por esse motivo escolhi falar sobre esse tema essa semana tentando promover uma reflexão em cada um.
Completando minhas idéias então abaixo dois recortes da autora Louise Hay, que fala da importância do amor próprio até mesmo para se deixar ser amado:

“Há uma tendência a achar que o amor a si mesmo é vaidade, egoísmo e arrogância. Talvez por isso ele não seja despertado e estimulado em nós desde pequenos... Para sermos amados pelos outros, lutamos desesperadamente para responde a todas as suas solicitações. E, nesse esforço permanente, perdemos de vista a expressão de vida, que está presente em cada um de nós.

Mais ainda, se não nos amarmos e respeitarmos, seremos incapazes de qualquer amor verdadeiro pelo outro.”

Fica uma proposta de reflexão para o final de semana!
                                                                            Nathália Villela.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Próximas Atividades do Espaço!


Espaço SER Psicologia- Sentir Experimentar e Recriar.

Ciclo de Palestras
Horário: Sábado das 10h às 11:30hs.

Outubro:
Dia 22/10 –“Como Conseguir Manter uma Vida Sexual Saudável e Prazerosa.”
Palestrante: Aruza Ribeiro Carelli, CRP: 05/29412.

Público Alvo: Estudantes de psicologia, psicólogos, clientes ou interessados na melhor idade.

Novembro
Dia 05/11 -"Genograma: O que é e como utilizá-lo em terapia e na sua vida?”.
Palestrante: Nathália Villela, CRP: 05/30508.

Público Alvo: Estudantes de psicologia, psicólogos, terapeutas de família.


Dezembro:
03/12- “O Que Sua Estrutura Familiar Pode Falar de Você? Descubra as influencias familiares em sua vida hoje”.
Palestrante: Nathália Villela, CRP: 05/30508.

Público Alvo: Público em geral, todos aqueles que se sintam ligados as suas famílias.

Vagas limitadas!
Inscrições e informações pelos telefones 2256-5055 ou 8811-4276.
Valor por atividade: 15,00 Reais.
Coordenação: Nathália Villela.

Emitimos certificado de participação!

Espaço SER- Psicologia: Atendimento clínico individual, casal, família e grupos; supervisão clínica e treinamento para empresas.
Av. Nossa Senhora de Copacabana, Rio de Janeiro, RJ.
CEP: 22050-002. Tel: (55) (21) 2256-5055.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Trocando sobre Bullying!

Essa semana falarei na Rádio Bandeirantes 1360 AM, sobre Bullying, algo que está cada vez mais em alta, mas é muito pouco explicado pela mídia. Por esse motivo, resolvi compartilhar aqui com vocês também, uma breve explicação sobre o assunto.
Temos que tomar muito cuidado para que o Bullying não se torne o problema “da moda”! Esse comportamento agressivo por parte de algumas pessoas, crianças ou não, em relação a outras que muitas vezes são ou estão fragilizadas por determinadas características ou mesmo por problemas situacionais, ou pior, muitas vezes algumas pessoas sofrem o Bullying por algo que pessoas próximas são ou fazem, como por exemplo, filhos de homossexuais, escolhas religiosas etc.
Acho que o primeiro ponto a definirmos, é o que significa essa nomenclatura. Bullying é uma palavra que vem do inglês (bully) e significa tirano ou valentão e diz respeito a uma violência física ou psicológica. São atos intencionais e repetitivos praticados por uma pessoa ou um grupo de indivíduos com a finalidade de agredir ou intimidar outra pessoa ou grupo, e esta outra pessoa ou grupo geralmente é incapaz de se defender de tal agressão.
O acompanhamento psicológico e em alguns casos até mesmo medicamentoso é essencial para o cuidado e o tratamento das pessoas envolvidas neste tipo de situação, para todos os envolvidos.
É importante ressaltar que tanto a vítima como também o agressor, necessita de ajuda profissional. Muitas vezes o próprio agressor em outros momentos se torna vítima. Por exemplo, uma criança que caçoa de colegas na escola e em casa sofre agressões do padrasto ou qualquer outra pessoa, ou mesmo pode ter sofrido Bullying quando mais nova na mesma escola.
Segundo o site Wikipédia “em 20% dos casos as pessoas são simultaneamente vítimas e agressoras de bullying, ou seja, em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de assédio escolar pela turma”.
Entretanto o mais importante nesses casos é o acompanhamento dos pais ou mesmo pessoas próximas a todos aqueles que podem estar envolvidos com o Bullying, pois tanto a pessoa agredida quanto o agressor, normalmente não sabem sair dessa posição ou,no caso da vítima,nem mesmo percebe o que está fazendo para ser agredidos.
Muitos sintomas podem ser percebidos, como mudança de humor, dor cabeça, de estômago, insônias e vômitos freqüentes. Também é possível observar mudanças no comportamento, como o isolamento, baixo rendimento escolar, briga entre irmãos e autoagressão.
O Bullying que temos acompanhado pela mídia está cada vez mais, tomando uma proporção maior, levando até mesmo a mortes e suicídios e por esse motivo gera tanta preocupação. Entretanto, a atenção e o cuidado devem estar sempre presente, pois passar por essa situação pode ser também um fator desencadeador para outras várias patologias como depressão, pânico, transtornos alimentares etc.
O trabalho em equipe, associando psicólogos, escola, pais e se necessário também médicos e assistentes sociais é primordial para o cuidado e resolução de uma situação de Bullying para todos os envolvidos.
Todos devem estar atentos para a observação, a escuta e principalmente o ensinamento do respeito pelas diferenças, para com isso minimizar e até mesmo quem sabe, evitar que cada vez mais pessoas e principalmente crianças passem por essa situação.
Eu e toda a equipe do Espaço SER Psicologia estamos à disposição para esclarecer qualquer dúvida ou auxiliar em qualquer caso de Bullying que estiver ao nosso alcance.
                                                                                                Nathália Villela.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Manual de Sobrevivência!

Reencontrei esse texto essa semana e achei ideal para colocar aqui no blog para identificarmos o quanto já aprendemos e o quanto ainda temos que aprender com a vida.
É um pouco longo, mas vale a pena. Por isso deixarei cada um com as palavras de Shakespeare.
Como vc vive?
Até a semana que vem.


Um Manual de Sobrevivência
(W. Shakespeare)


“Depois de algum tempo você aprende a diferença,
a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma
alma. E você aprende que amar não significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são
contratos e nem promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça
erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e
não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no
hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais
para planos, e o futuro tem o costume de cair em meio
ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima
se ficar exporto por muito tempo. E aprende que não
importa o quanto você se importa, algumas pessoas
simplesmente não se importam ... E aceita que não
importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de
vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que leva-se um certo tempo para construir
confiança e apenas segundos para destrui-la, e que
você pode fazer coisas em um instante, das quais se
arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a
crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não
é o que você tem na vida, mas quem você tem da vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram
escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se
compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu
melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou
nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as
pessoas com quem você mais se importa na vida são
tomadas de você muito depressa ... Por isso, sempre
devemos deixar as pessoas que amamos com palavras
amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm
influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por
nós mesmos. Começa a aprender que não se deve
comparar com os outro, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a
pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde
está indo, mas se você não sabe onde está indo,
qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla
seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível
não significa ser fraco ou não ter personalidade,
pois não importa quão delicada e frágil seja uma
situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que
era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática. Descobre
que algumas vezes, a pessoa que você espera que o
chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam
a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os
tipos de experiência que se teve e o que você
aprendeu com elas, do que com quantos aniversários
você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do
que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança
que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão
humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse
nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito
de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de
ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito
que você quer que ame, não significa que esse alguém
não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas
que nos amam, mas simplesmente não sabem como
demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado
por alguém, algumas vezes você tem que aprender a
perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que
julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu
coração foi partido, o mundo não pára para que você
o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar
para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua
alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga
flores.
E você aprende que realmente pode suportar...
Que realmente é forte, e que pode ir muito mais
longe... Depois de pensar que não se pode mais. E
que realmente a vida tem valor e que você tem valor
diante da vida!”

W. Shakespeare

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

“Sempre É Tempo de Recomeçar”

Essa semana vou dividir o último artigo meu que saiu no Jornal Copacabana.
Acho que esse tema pode interessar a muitas pessoas.
Espero que gostem!



Até a semana que vem!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Próxima Atividade do Espaço!

ATIVIDADES DE SETEMBRO
Horário: Sábado das 10h às 11:30hs.


Palestra:

Dia 24/09 - A Psicologia através dos Contos de Fadas”!
Palestrante: Marcela Pimenta Pavan, CRP: 05/41841

Público Alvo: Estudantes de psicologia, psicólogos, terapeutas de família ou clientes.



Vagas limitadas!
Inscrições e informações pelos telefones 2256-5055 ou 8811-4276.
Valor por atividade: 15,00 Reais.
Coordenação: Nathália Villela.

Emitimos certificado de participação!
           


Envie um e-mail para serpsicologia@yahoo.com.br, cadastre-se e receba divulgação das demais atividades do Espaço!


Espaço SER- Psicologia: Atendimento clínico individual, casal, família e grupos; supervisão clínica e treinamento para empresas.
Av. Nossa Senhora de Copacabana. Rio de Janeiro, RJ.
CEP: 22050-002. Tel: (55) (21) 2256-5055.
                               serpsicologia@yahoo.com.br e  http://ser-psicologia.blogspot.com/
                                                                                                              

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Perfeitamente Imperfeito!


Terminando o post da semana passada sobre a nossa busca pela felicidade me deparei com esse vídeo abaixo e não pude deixar de compartilhá-lo aqui.
Sem mais comentários, acho que esse vídeo fala por si próprio.
Aproveitem, absorvam e reflitam.
Bom final de semana e até semana que vem!


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Minimamente Feliz!

Para fechar o tema sonhos e a busca da felicidade, gostaria de dividir  um texto que recebi e que vai de encontro com tudo o que defendi no meu artigo “A felicidade é um caminho e não um fim” publicado aqui no blog no dia 05 de maio último.
Buscar aproveitar as pequenas coisas do nosso dia a dia deveria ser um lema adotado por todas as pessoas! Com certeza seriamos muito mais felizes e realizados.
Leiam e inspirem-se!



Minimamente Feliz 
                          Leila Ferreira, jornalista

Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de
que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.

Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir. São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.

'Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', sou adepta da felicidade homeopática. 'Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu
esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.

Alguns crescem esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: 'Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos Agora, se descobre que dá pra ser feliz no singular:
'Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar indescritível'.
Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou com quem ela estava conversando: 'Comigo mesma', respondeu. 'Adoro conversar com pessoas inteligentes'
.
Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.

Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'.
Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me mereça', tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?
Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades.

Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas
alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam.

Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.



A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sonhos e Herois?

Ainda falando sobre o tema sonhos...
Observando clientes e amigos, cheguei a conclusão de que muitas vezes quem “não sonha”, na realidade quem não lembra de seus sonhos, está muitas vezes relacionado ao quanto essa pessoa se permite sonhar acordado, e ao quanto acredita que consegue alcançar seus sonhos.
Muitas vezes as pessoas não investem, ou não acreditam na capacidade de realizar seus desejos e consequentemente não valorizam a conquista pequena de cada dia. Nós, brasileiros em geral, batalhamos, sonhamos e conquistamos pequenas coisas no nosso cotidiano, mas essas conquistas têm sido cada vez mais, ignoradas, deixando-nos cada vez mais infelizes.
Li a pouco tempo uma matéria da revista Isto É, em que um psiquiatra, Roberto Shinyashiki, fala sobre essas conquistas.
Abaixo a entrevista na integra para quem quiser se arriscar buscar entender como aproveitar sua própria vida e SONHAR!



CUIDADO COM OS BURROS MOTIVADOS
(Entrevista com Roberto Shinyashiki)
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A revista ISTO É publicou esta entrevista de Camilo Vannuchi. O entrevistado é Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, com Pós-Graduação em administração de empresas pela USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional.
Em 'Heróis de Verdade', o escritor combate a supervalorização das aparências, diz que falta ao Brasil competência, e não auto-estima.

ISTO É -
Quem são os heróis de verdade?

Roberto Shinyashiki
-- Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado, viajar de primeira classe.
O mundo define que poucas pessoas deram certo.
Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes.
E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados.
Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu à pena, porque não conseguiu ter o carro, nem a casa maravilhosa.
Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa, possa se orgulhar da mãe.
O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes.
Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros.
São pessoas que sabem pedir desculpas e admitiram que erraram.

ISTO É -O Sr. citaria exemplos?

Shinyashiki
-- Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia.
Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado Vila Margarida. Eles são meus heróis.
Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem.
Acho lindo quando o Cafu põe uma camisa em que está escrito '100% Jardim Irene'.
É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes.
O resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje 10% da população americana.
Em países como o Japão, a Suécia e a Noruega, há mais suicídio do que homicídio.
Por que tanta gente se mata?
Parte da culpa está na depressão das aparências, que acomete a mulher, que embora não ame mais o marido, mantém o casamento, ou o homem que passa décadas em um emprego, que não o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro.
ISTO É --
Qual o resultado disso?

Shinyashiki
-- Paranóia e depressão cada vez mais precoce.
O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês, informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão aparece.
A única coisa que prepara uma criança para o futuro, é ela poder ser criança.
Com a desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando a infância dos filhos. Essas crianças serão adultos inseguros e terão discursos hipócritas.
Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo.

ISTO É - Por quê?

Shinyashiki
-- O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a começar pelo processo de recrutamento.
É contratado o sujeito com mais marketing pessoal.
As corporações valorizam mais a auto-estima do que a competência.
Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas palavras.
Disse que ela não parecia demonstrar interesse.
Ela me respondeu estar muito interessada, mas como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até porque ela era candidata a um emprego na contabilidade, e não de relações públicas.
Contratei-a na hora.
Num processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa.

ISTO É - Há um script estabelecido?

Shinyashiki
-- Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um presidente de multinacional no programa 'O Aprendiz'?
- Qual é seu defeito?
Todos respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal:
- Eu mergulho de cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar.
É exatamente o que o Chefe quer escutar.
Por que você acha que nunca alguém respondeu ser desorganizado ou esquecido?
É contratado quem é bom em conversar, em fingir.
Da mesma forma, na maioria das vezes, são promovidos aqueles que fazem o jogo do poder.
O vice-presidente de uma as maiores empresas do planeta me disse:
'Sabe, Roberto, ninguém chega à vice-presidência sem mentir'.
Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor!


ISTO É - Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?

Shinyashiki
-Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade de se preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e não se preocupam com o conhecimento.
Muitas equipes precisam de motivação, mas o maior problema no Brasil é competência.
Cuidado com os burros motivados.
Há muita gente motivada fazendo besteira.
Não adianta você assumir uma função, para a qual não está preparado.
Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha mão.
Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus chefes, que foram sábios em não me dar um caso, para o qual eu não estava preparado.
Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia.
O Brasil se tornou incompetente e não acordou para isso.

ISTO É - Está sobrando auto-estima?

Shinyashiki
- Falta às pessoas a verdadeira auto-estima.

Se eu preciso que os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima está baixa.
Antes, o ter conseguia substituir o ser.
O cara mal-educado dava uma gorjeta alta para conquistar o respeito do garçom.
Hoje, como as pessoas não conseguem nem ser, nem ter, o objetivo de vida se tornou parecer.
As pessoas parecem que sabem, parece que fazem, parece que acreditam.
E poucos são humildes para confessar que não sabem..
Há muitas mulheres solitárias no Brasil, que preferem dizer que é melhor assim.
Embora a auto-estima esteja baixa, fazem pose de que está tudo bem.

ISTO É -Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?

Shinyashiki
-Isso vem do vazio que sentimos.
A gente continua valorizando os heróis.
Quem vai salvar o Brasil? O Lula.
Quem vai salvar o time? O técnico.
Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta.
O problema é que eles não vão salvar nada!
Tive um professor de filosofia que dizia:
'Quando você quiser entender a essência do ser
humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia durante um jantar no Palácio de Buckingham'. Pode parecer incrível, mas a rainha Elizabeth também tem diarréia.
Ela certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas que não deram certo.
A gente tem de parar de procurar super-heróis, porque se o super-herói não segura a onda, todo mundo o considera um fracassado.

ISTO É - O conceito muda quando a expectativa não se comprova?

Shinyashiki
- Exatamente. A gente não é super-herói nem superfracassado.
A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza.
Não há nada de errado nisso.
Hoje, as pessoas estão questionando o Lula, em parte porque acreditavam que ele fosse mudar suas vidas e se decepcionaram.
A crise será positiva se elas entenderem que a responsabilidade pela própria vida é delas.

ISTO É - Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?

Shinyashiki
-Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz minha vida fluir facilmente.
Há várias coisas que eu queria e não consegui.
Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu filho mais velho nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25 anos.
Com uma criança especial, eu aprendi que,
ou eu a amo do jeito que ela é, ou vou massacrá-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que fosse.
Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo.
O resto foram apostas e erros.
Dia desses apostei na edição de um livro, que não deu certo.
Um amigão me perguntou:
'Quem decidiu publicar esse livro?'
Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir.

ISTO É
-
Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência?

Shinyashiki
- O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as pessoas cederem a essa tirania e tentar evitá-las.
São três fraquezas:
A primeira é precisar de aplauso, a segunda é precisar se sentir amada e a terceira é buscar segurança.
Os Beatles foram recusados por gravadoras e nem por isso desistiram.
Hoje, o erro das escolas de música é definir o estilo do aluno.
Elas ensinam a tocar como o Steve Vai, o B. B. King ou o Keith Richards.
Os MBAs têm o mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates.
O que as escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas próprias potencialidades.

ISTO É
-
Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?

Shinyashiki
- A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade...
A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se eles não tivessem significados individuais.
A segunda loucura é:
Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira é:
Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura:
Você tem de fazer as coisas do jeito certo.
Jeito certo não existe.
Não há um caminho único para se fazer as coisas.
As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade.
Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito.
Tem gente que diz que não será feliz, enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento.
Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou com amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo à praia ou ao cinema..
Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais.
Todos os dias morriam nove ou dez pacientes.
Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte.
A maior parte pega o médico pela camisa e diz:
'Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei à vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz'.
Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas.
Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sonhos!

Esse mês teremos uma mesa redonda sobre sonhos no sábado, 13 de Agosto às 10h no Espaço.
Pensando no trabalho em terapia com os sonhos, tanto para a Gestalt terapia como também para outras abordagens da psicologia, comecei a refletir sobre uma série de coisas que resolvi dividir com vocês para gerar também uma reflexão.
Para Freud, toda e qualquer pessoa sonha, não existe ninguém que não sonhe. O que pode acontecer é a pessoa não lembrar absolutamente nada do que foi sonhado.
O sonho é a elaboração emocional de todo o material vivido de uma pessoa. É através do sonho, onde não existe o julgamento e o padrão, que cada pessoa vai encontrar sua forma de lidar com as diversas situações de sua vida.
É importante ressaltar que não é apenas sonhando que resolvemos nossas questões e nem que tudo será resolvido dormindo, mas sonhar é uma das formas de elaboração.
Na minha pesquisa me deparei com uma frase de Walt Disney que em minha opinião, foi um pessoa com uma enorme capacidade de acreditar e investir em seus sonhos e projetos. Além de ter sido um dos mais bem sucedidos sonhadores!
Na próxima semana, continuarei com mais reflexões, mas hoje deixo simples, mas completa frase do Walt.


“Se podemos sonhar, também podemos tornar nossos sonhos realidade”.
Walt Disney