Boa tarde a
todos!!
Desculpem
nossos seguidores, não tenho dado conta de manter o blog atualizado como
gostaria e muito menos como vocês merecem!!
Vim hoje
dar um sinal de vida e agradecer a todos que nos acompanham de forma digital ou
pessoal nos cursos, palestras ou mesmo como clientes e amigos do Espaço SER
Psicologia.
Para manter
a reflexão, resolvi dividir um artigo sobre a FELICIDADE!
Defendo a
ideia que a felicidade também não é ideal e que por esse motivo ela deve ser
construída para cada pessoa com base na sua própria vida e sonhos. A minha
felicidade, provavelmente não será a sua!!
Esse artigo
traz um conceito parecido e complementa dando dicas de como alcança-la.
O professor
de Harvard, “ Ben-Shahar diz que a alegria pode ser aprendida, do mesmo modo
como uma pessoa aprende a esquiar ou a jogar golfe: com técnica e prática”. Ele
dá seis dicas de como pratica-la.
Achei que
valia a pena dividir com vocês abaixo!!!
Um ótimo final
de semana a todos! Volto o mais breve possível!
Nathália
Villela de A. Bezerra.
Aceitar
a vida como ela é o libertará do medo do fracasso e das expectativas
perfeccionistas
Tal
Ben-Shahar, professor de Harvard
Artigo
completo no link: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/06/16/ciencia/1434480172_001091.html
Abaixo
recorte do artigo:
1.Perdoe seus
fracassos. E
mais: festeje-os! “Assim como é inútil se queixar do efeito da
gravidade sobre a Terra, é impossível tentar viver sem emoções negativas, já
que fazem parte da vida e são tão naturais quanto a alegria, a felicidade e o
bem-estar. Aceitando as emoções negativas, conseguiremos nos abrir para
desfrutar a positividade e a alegria”, diz o especialista. Temos que nos dar o
direito de ser humanos e perdoar nossas fraquezas. Ainda em 1992, Mauger e seus
colaboradores estudaram os efeitos do perdão, constatando que os baixos níveis de
perdão estão relacionados à presença de transtornos como depressão, ansiedade e
baixa autoestima.
2.Não veja as
coisas boas como garantidas, mas seja grato por elas. Coisas grandes ou pequenas. “Essa
mania que temos de achar que as coisas são garantidas e sempre estarão aqui têm
pouco de realista.”
3.Pratique esporte. Para que isso funcione, não é
preciso malhar numa academia até se cansar ou correr 10 quilômetros por dia.
Basta praticar um exercício suave, como caminhar em passo rápido por 30 minutos diários, para que o
cérebro secrete endorfinas, essas substâncias que nos fazem sentir-nos
“drogados” de felicidade, porque na realidade são opiáceos naturais produzidos
por nosso próprio cérebro, que mitigam a dor e geram prazer. A informação é do
corredor especialista e treinador de easyrunning Luis Javier González.
4. Simplifique, no
lazer e no trabalho. “Precisamos identificar o que é verdadeiramente importante e nos
concentrar sobre isso”, propõe Tal Ben-Shahar. Já se sabe que quem tenta fazer
demais acaba conseguindo realizar pouco, e por isso o melhor é se concentrar em
algo e não tentar fazer tudo ao mesmo tempo. O conselho não se aplica apenas ao
trabalho, mas também à área pessoal e ao tempo de lazer: “É melhor desligar o
telefone e se desligar do trabalho nessas duas ou três horas que você passa com
a família”.
5. Aprenda a
meditar. Esse simples hábito combate o estresse. Miriam Subirana, doutora pela Universidade de Barcelona,
escritora e professora de meditação e mindfulness, assegura que “no
longo prazo, a prática regular de exercícios de meditação ajuda as pessoas a
enfrentar melhor as armadilhas da vida, superar as crises com mais força
interior e ser mais elas mesmas baixo qualquer circunstância”. Ben-Shahar
acrescenta que a meditação também é um momento conveniente para orientar nossos
pensamentos para o lado positivo; embora não haja consenso de que o otimismo chegue a garantir o êxito, ele lhe trará um grato momento de
paz.
6. Treine uma nova
habilidade: a resiliência. A felicidade depende de nosso estado mental, não de nossa conta
corrente. Concretamente, “nosso nível de felicidade vai determinar aquilo ao
qual nos apegamos e a força do sucesso ou do fracasso”. Isso é conhecido como locus
de controle, ou “o lugar em que situamos a responsabilidade pelos fatos” –
um termo descoberto e definido pelo psicólogo Julian Rotter em meados do século 20 e muito
pesquisado com relação ao caráter das pessoas: os pacientes depressivos
atribuem seus fracassos a eles próprios e o sucesso a situações externas à sua
pessoa, enquanto as pessoas positivas tendem a pendurar-se medalhas no peito,
atribuindo os problemas a outros. Mas assim perdemos a percepção do fracasso
como “oportunidade”, algo que está muito relacionado à resiliência, conceito
que se popularizou muito com a crise e que foi emprestado originalmente da
física e engenharia, áreas nas quais descreve a capacidade de um material de
recuperar sua forma original depois de submetido a uma pressão deformadora.
“Nas pessoas, a resiliência expressa a capacidade de um indivíduo de enfrentar
circunstâncias adversas, condições de vida difíceis e situações potencialmente
traumáticas, e recuperar-se, saindo delas fortalecido e com mais recursos”, diz
o médico psiquiatra Roberto Pereira, diretor da Escola Basco-Navarra de Terapia
Familiar.